Antes de 2002, o Nordeste sempre foi reduto dos coronéis do PFL/PSDB, que criavam mecanismos de ajudarem os pobres mantendo-os na pobreza. O nordestino era órfão de oportunidades como as do emprego e da educação, se quer tinha direito ao básico como a luz e água. Lula, um nordestino e pobre, sofreu nas mãos dos que dominavam a política brasileira, principalmente em São Paulo e em Minas Gerais. Durante seus oito anos de governo, Lula foi humilhado pela grande mídia, desdenhado por FHC, xingado pelos mais ricos. Frases como "o nordestino vaidoso", "volta para o nordeste maldito" e "queremos o Brasil sem nordeste" eram constantemente mencionadas pelos racistas e xenofóbicos.
Pois bem, foi justamente no Nordeste, em Pernambuco, que nasceu o ex. presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reconhecido como maior personalidade política e humana dos últimos tempos, deu um show de administração pública, tornou o Brasil economicamente independente do FMI, criando programas sociais copiados em todo o mundo e elegeu a primeira mulher presidenta da nação.
Esse novo Brasil que nasceu é culpa de um nordestino, que construiu nove universidades federais, centenas de escolas técnicas, que mais investiu em ciência e tecnologia, que tornou o país autossuficiente em energia, que resgatou a Petrobrás, que melhorou o poder de compra do salário mínimo, que diminuiu as desigualdades sociais e regionais, que fez o Brasil torna-se a 7ª economia mundial.
Nesse segundo turno das eleições de 2014, o nordeste será mais uma vez protagonista da história e certamente dará uma resposta à altura nas urnas do próximo dia 26 de novembro.
